quarta-feira, 22 de outubro de 2008

TIBETE


A bandeira do Tibete foi introduzida em 1912 pelo 13º Dalai Lama que fundiu as bandeiras militares de várias províncias. Desde então serviu como bandeira militar Tibetana até 1950 e, hoje permanece o emblema da Administração Central Tibetana sediada em Dharamsala na Índia. Como símbolo do movimento de independência Tibetano foi banido na República Popular da China, incluindo a Região Autonoma do Tibete.



SIMBOLISMO
No centro, uma montanha coberta de neve, representa a grande nação do Tibete, amplamente conhecida como a Terra Rodeada de Montanhas Nevosas.
Pelo céu azul escuro, 6 faixas vermelhas representam os antepassados do povo Tibetano: as seis tribos chamadas Se, Mu, Dong, Tong, Dru e Ra que por sua vez geraram doze descendentes. A combinação das 6 faixas vermelhas (das tribos) e das seis faixas azuis (representando o céu), simbolizam a incessante protecção dos ensinamentos espirituais pelas divindades guardiãs vermelhas e negras, com as quais o Tibete tem uma ligação desde há muito.
No topo da montanha nevosa, brilha o sol, raiando em todas as direcções, simbolizando o gozo da liberdade por todos, riqueza espiritual e material, e a prosperidade dos seres na terra Tibetana.
No sopé da montanha, permanecem 2 leões da neve, representativos dos feitos vitoriosos do país de unificar uma vida espiritual e secular. As 3 jóias coloridas elevadas pelos leões, representam a reverência guardada pelos Tibetanos às Três Jóias Supremas (Buda, Dharma e Sangha).
As 2 jóias coloridas seguradas em baixo pelos leões, significam a consideração e estima pela auto-disciplina do comportamento ético correcto, principalmente representadas pela prática das 10 virtudes exaltadas e dos 16 modos de conduta.
O circulo amarelo em torno do perímetro da bandeira, simboliza a anunciação e o florescimento em todas as direcções e tempos dos ensinamentos de ouro de Buda.
E ainda, a extremidade da bandeira sem o circulo amarelo representa a abertura do Tibete a outros credos religiosos.

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